Olá a todos,
Após uma negociata em Paracas com um simpático rapaz dono de uma empresa turística, decidimos que não deveríamos ficar em Paracas mais tempo, e seguir para Nasca logo no dia a seguir de manhã a tempo de apanharmos um voo matinal e vermos uma das coisas mais extraordinárias e inexplicáveis do mundo, já património mundial, as “Nasca Lines”. O nosso condutor do dia a seguir seria então o pequeno Joaquín, que nos iria levar no seu carro bem cedo para Nasca!
Para quem não sabe, as linhas de Nasca são representações de figuras criadas no chão pela civilização Nasca entre 400 e 650 AD e visíveis mais facilmente do ar ou de algum lugar muito alto e que dê a perspectiva suficiente para se poderem compreender. São centenas de linhas que foram feitas através do louco trabalho no meio do deserto, feitas através da remoção da superfície da terra, e raspando o chão até se obter uma coloração mais clara da terra, formando assim as linhas e as figuras. Estamos a falar de cerca de 10 a 30 cm de profundidade para cada linha.
Foram estudadas anos a fio, e ainda sem uma explicação válida e devidamente acordada entre os cientistas… Há figuras com mais de 200 metros de comprimento, é algo simplesmente impressionante… Deuses, cursos de água, extra-terrestres, constelações… há de tudo um pouco, mas o que mantem as linhas vivas é um ecossistema incrível em que a falta de chuva ajuda a preservar .
Pelas 7 da manhá lá saímos, e qual rally Dakar… Joaquim no seu veículo estava nas suas 7 quintas… Panamericana abaixo, lá fomos nós, entre carros, camiões, taxis e duplos traços contínuos!
Parámos nu Oásis do deserto mais conhecido no Perú, Huakachina, muito pequenino mas competamente completamente fora do comum, tirámos umas fotos, e seguimos para Sul passando ainda por pequenos milagres verdes no meio do deserto, especialmente laranjas, mangas, uvas e vegetais.
O aeródromo é dedicado a voos para ver as Nasca Lines. Fomos com a Aeroparacas, excelente serviço e simpatia, 5 passageiros, um piloto e no nosso caso uma co-pilota. São 35 minutos onde fazemos uma rota para ver as figuras mais conhecidas. Não é um voo fácil para quem enjoa, aliás, pode-se tonar bem difícil pois o avião dá várias voltas e fica a 45 graus muitas vezes, mas no meio da adrenalina tudo passa, e conseguimos ver todas as figuras… É arrepiante, estranho, diferente e muito interessante para quem como nós entende que o impacto de algo feito há centenas de anos atrás ainda se encontrar tão real e próximo, e ser inexplicável, é brutal.
Deixo-vos com algumas imagens tiradas por mim do avião, digam lá se não é bizarro, lindo e brutalmente interessante ao mesmo tempo…
A aranha
O astronauta
A baleia
O colibri
O macaco
A árvore e as mãos
Os triângulos
Amanhã, Cusco, a 3400m de altitude…a capital INCA…Nasca, foi inesquecível!
Bjs e abraços,
Luís M.
Luis…
Tudo bem com vocês?
Pelas fotos, essa vossa viagem esta a ser bem louca.
Queria apenas deixar um ligeiro aparte ortografico. Numa das tuas frases, penso que te esqueceste de um ‘m’. No 5 paragrafo, tu começas a frase como “Parámos nu Oásis do deserto mais conhecido no Perú,”. Vocês estavam ‘nu’ ou esqueceste do ‘m’?
Divirtam-se. Tirem fotos. Guardem momentos apenas para vocês os 2. Comam comida regional. E todas essas coisas. 🙂
Abraço e beijo à ‘Fu’.