Olá a todos,
Depois de 12 h e tal literalmente empacotados dentro de um avião pequeno de mais para tanta gente, lá chegámos a Lima, Peru.
Confesso que foi uma viagem não muito fácil, especialmente porque de facto o avião da AirEuropa (uma estreia para nós) era claramente uma espécie de LowCost intercontinental… Esqueçam lá os filmezinhos, o espaço, o atendimento… até os bancos um tipo inclinava para trás, e sem razão aparente, a pouco e pouco lá voltavam à posição original… dormir ali ?!?! Duro… ir à casa de banho ? Uma experiência digamos que… pouco agradável!
Por outro lado, a aterragem foi inequecível. É que no instante em que as rodas do avião tocaram a pista, uma bruta salva de palmas e de felicitações ouviu-se em todo o avião…. A Marisa olha para mim incrédula e diz: “Mas era suposto isto ter aterrado certo !??!” 🙂
Avançando, o que interessa é que a partir do momento em que passámos os senhores da imigração no aeroporto, percebemos rapidamente que este país tem uma coisa muito especial… as pessoas… “Sejam muito bem vindos ao Peru e aproveitem a vossa estadia!”, dito pelo sr. da emigração com um sorriso nos lábios!
À saída do aeroporto, o sr. Óscar lá nos esperava com um cartaz (Luís e Marissa), eram 6:30 da manhã! Seguimos a conversar no seu carro sobre a economia do Peru, as riquezas naturais, política, futebol, o tempo, etc..etc…e ele repetia… temos tudo o que precisamos, mas temos tido muito azar com os políticos… onde é que já ouvimos esta história!!!
O tempo em Lima é muito seco pois simplesmente não chove, mas ao mesmo tempo meio que húmido da proximidade do mar, o que é meio bizarro , mas a pele assim meio a colar é uma constante e não engana. Depois de uma curta sesta e do pequeno almoço tomado no nosso bed and breakfast, seguimos a pé passear por Barranco após indicações do Francesco (O simpático dono Italiano), o bairro onde ficámos a dormir, e à tarde em Miraflores, o bairo contíguo ao nosso. Ambos os bairros ficam nas encostas vertiginosas que dão logo ali para o Oceano Pacífico…. As praias, lá ao fundo das encostas foram construidas e roubadas ao mar em pedra preta, e nota-se uma forte poluição na cor da água, mas aqui, e apesar da crueza do cenário, é tudo diferente.
Chegar a um país destes, poder passear sem stress e aproveitar desta forma é sempre uma sensação maravilhosa, e ainda melhor quando percebemos que as pessoas são tão simpáticas por natureza.
O almoço só podia ser Peruano, e nada melhor do que provar Ceviche, uma espécie de sushi Peruano, feito com pescada marinada e “cozinhada” numa mistura de molho de limão e chili que é simplesmente maravilhosa! Atendimento mais uma vez ótimo, comido muito boa, estamos bem 🙂
Andámos quilómetros e quilómetros, mesmo estoirados da viagem, mas valeu completamente a pena! Há aqui e ali traços do colonialismo, mas por outro lado às parece que estamos numa qualquer rua do Leblon no Rio de Janeiro, Algarve, ou mesmo Cuba, Argentina …é uma grande mistura!
Terminámos a noite a comer pasta uma outro fantástico restaurante em Barranco e regressámos ao descanso dos guerreiros à noite, a passear os dois, sem qualquer stress pelas ruas de Lima… Amanhã, vamos para o centro, que em dia de semana será mais intenso ainda de certeza!!
Até amanhã!
Bjs e abraços,
Luís M.