A visita da Isabel à terra do chocolate, do mexilhão e da cerveja começou sexta-feira com um belo repasto no típico restaurante Belga, o “Caballeros” (serve tapas, bocadillos e tem espanhóis a servir). Digamos que é típico da Bélgica…porque fica em Bruxelas;) Fica o reparo que não faço ideia se se chama assim o raio da tasca…desconfio! As gambas estavam de facto deliciosas, e sem dúvida que os calamares que eu nem provei porque detesto também o estavam!
Seguimos viagem para o bar “The Flat”, um bar com decoração…de casa normal:) Muito boa onda, gente bonita (assim que entrámos lógico) e com a curiosidade de ter uma banheira como assento para 2 pessoas!Infelizmente dois murcões monopolizaram a banheira a noite toda e tivemos de ficar com a cama!
Após visita ao Flat, fomos para o WAX, um bar mais dançável no centro onde mais uma vez percebi que a minha adaptação a este tipo de ambiente é muito complicada! O fumo a tabaco, a música electro-psico-mega-ultra-engrupada é demais para mim! Acho que ou vou para a cena mais radical do mundo, tipo garagens cheias de malucos pastilhados a dançar psico mega transe psicadélico techno in tha house that’s what i like baby baby, ou então mais vale procurar alternativas mais tranquilas:) Sendo assim, e por decisão unánime das 3 pessoas que queriam bazar resolvemos ir tomar chá de Camomila para minha casa, conversar e ver CSIS. A Alexandra e a Isabel já tinham na altura tomado conta do meu sofá-cama e não havia mais nada a fazer! Fui pá minha caminha, dormimos…Missão cumprida!
Sábado e depois de muito passeio seguimos para Lille rumo ao festival Lile 3000, não sem antes apanharmos a Mesquita que entretanto chegara à Estação Central de Bruxelas. Lille foi a loucura total! A parada não atingiu metade das minhas expectativas, principalmente porque de Indianos só havia mesmo alguns dos músicos. As mulheres Francesas que os tentavam substituir, desculpem-me, mas não lhes chegam aos calcanhares…Que falta de movimentos, de sensualidade, de alegria…(isto na minha opinião claro)
Quanto à festa a seguir à parada, isso sim foi outra conversa. Espectáculos de dança, teatro, e 2 horas e meia a dançar músicas de “baliwood” Indianas na Grand Place de Lille ficam sem dúvida na memória…Que o diga o “DJ Caril”, o grande responsável por não pararmos um minuto!
Recordo um dos momentos da noite:
” – Luís, mas ele chama-se mesmo Dj Caril como tu tanto dizes? – Claro, e a seguir vem o DJ Falafel com um circo de pulgas chinesas!”
O dia de Domingo começou muito cedo, até porque era de aproveitar pois o voo da Isabel partia à tarde. Ao regressar resolvemos passear um bocadinho em Ghent, aproveitando para deitar fora o material que traziamos a mais, a nossa miúda Ana Mesquita!
Obrigado por teres vindo sobrinha, espero que tenhas gostado, tal como eu gostei de te receber!! Venham os próximos que a PDL continua por cá;)
Ps: Por contar e para uma próxima altura ficam histórias como: “O assédio da Romena”, “A Chinesinha” e “Muda de música já!”